quinta-feira, julho 24, 2008

Madrid, terminal 1

Quatro familias de sul americanos. Eu. As senhoras da limpeza e os rapazes de laranja que plastificam as malas. Sinto os ciclos e a impermanencia e tento ve-los como algo abencoado, como oportunidades de mudança.Nao sem nostalgia, senti a mudança dos rostos e da companhia. Da India para os indios. Mas ha algo que me mantem confortavel, a autenticidade. Chegar ao terminal e ver familias deitadas no chao com a naturalidade dos jovens de mochilas as costas fez-me sorrir. O ruido interior cessou. O meu Ser ficou Presente e em silencio.

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